O Eneagrama

Este método é para ti

A primeira vez que deixei o meu primeiro filho com meus pais para poder viajar com meu marido, foi um momento difícil. Telefonava aos meus pais 5 ou 6 vezes por dia para dar-lhes indicações de como deveriam tratar do meu filho, até que chegou um dia em que a minha mãe me disse:
“A próxima vez que deixares o teu filho connosco, deixa-o com o livro de instruções”
Imaginas o que significaria para ti teres um  livro com as tuas instruções?
Um livro que explicasse como reages, pensas e sentes?
Imagina que tens um GPS na tua mão, que permitisse saber antecipadamente o que te gera stress, as coisas que te bloque ou, por exemplo, te explicasse o porquê de seres  tão teimoso.

Imagina teres nas mãos um livro que te assegura que existem apenas 9 tipos de pessoas no mundo, e que cada um desses 9 tipos, apesar das diferenças culturais, geográficas e familiares, têm exatamente as mesmas motivações básicas. Incrível, verdade?

 

Todos nós temos uma profunda inquietação interior. Se descrevermos essa sensação, concordaríamos em defini-la como “algo que nos falta”. Temos milhões de ideias para melhorar as nossas vidas: um novo emprego, um novo carro, uma mudança de casa, aumentar a família, etc. O certo é que essas coisas, esses novos projetos nos mascaram durante algum tempo a sensação de que algo nos está faltando, mas logo o vamos voltar a sentir. Se ponderássemos por um momento, possivelmente todos chegaríamos à conclusão de que o que procurámos incansavelmente é a resposta para essas duas questões:

Eneagrama Logo Virginia

¿Quem SOU? ¿PARA QUE estou aqui?

Não se sabe exatamente a antiguidade do Eneagrama, é verdade que é muito antigo e que existe há pelo menos 2500 anos. Também é importante distinguir entre o símbolo e os 9 tipos de personalidade. O símbolo tem mais de 2500 anos e a psicologia remonta ao século IV D.C.

A origem do Eneagrama está perdida na História, não sabemos de onde vem, alguns afirmam que da Babilônia, mas não há provas concretas sobre sua origem. Muitas das ideias abstratas relacionadas com o Eneagrama, sem mencionar as suas formas geométricas e derivação matemática, sugerem que pode ter a sua origem no pensamento grego clássico. Estão subjacentes às teorias relacionadas Pitágoras ou Platão, mas, seja como for, certamente pertence à tradição acidental que deu origem ao judaísmo, cristianismo e islamismo, bem como à filosofia gnóstica, cujas origens também estão relacionadas com religiões proféticas.

O responsável pela introdução do Eneagrama no mundo moderno foi Gurdjieff, nascido em 1875. O sistema que ele ensinava era um complexo estudo de psicologia, espiritualidades e cosmologia que guiava os seus discípulos a discernir o seu lugar no universo e o seu propósito de vida. Segundo ele, ninguém poderia entender nada se não o fizesse em termos do Eneagrama. Ensinou que era basicamente um modelo de processos naturais e não uma tipologia psicológica.

É uma figura geométrica que representa graficamente os 9 tipos essenciais de personalidades presentes na natureza humana e as suas complexas inter-relações. É o resultado da evolução da psicologia moderna, que tem as suas raízes na sabedoria espiritual de várias tradições antigas.

 A palavra ennea significa 9 e figura grammos, que significa “figura de 9 pontas”

 Grande parte do Eneagrama dos tipos de personalidade é o resultado de muitas tradições espirituais e religiosas diferentes. É o resultado da condensação da sabedoria universal, da filosofia acumulada ao longo de milhões de anos por cristãos, judeus, budistas e muçulmanos.

 Um dos pontos fortes do Eneagrama está na transcendência das diferentes doutrinas. Não é uma religião nem interfere na orientação religiosa. Não finge ser um caminho espiritual em si, mas trata de um elemento fundamental para todos os caminhos espirituais: o autoconhecimento.

O autoconhecimento através do Eneagrama é de um valor incalculável, pois um dos maiores riscos ao iniciar uma obra de transformação ou crescimento pessoal, é que o ego tentará desviar-nos do trabalho psicológico mais profundo, lançando-se rapidamente no transcendente, porque se considera muito mais avançado do que realmente é.

O Eneagrama permite o verdadeiro autoconhecimento porque inicia o trabalho no ponto onde realmente estamos, revelando também os pontos fortes e fracos da nossa personalidade e quais as motivações básicas de cada tipo, pelo que ilumina rapidamente os aspetos mais sombrios da nossa vida.

Para que vivamos como seres espirituais dentro do mundo material, devemos saber com antecedência que as áreas mais escuras são as áreas que mais precisamos explorar.

A presença, a auto-observação e a compreensão das nossas próprias experiências tornam-se os elementos que devem ser trabalhados para se realizar uma transformação.

A PRESENÇA: É nossa essência no seu máximo potencial. O estudo e a observação do SER têm a informação da presença, da nossa alma. Mas não podemos esquecer que a nossa essência ou alma está protegida pela nossa personalidade e que quanto mais conhecermos essa personalidade mais fácil será mostrar a nossa verdadeira essência.

A AUTO-OBSERVAÇÃO: conhecida através do autoconhecimento. Cada um de nós proporciona essa informação para este elemento

A COMPREENÇÃO DO SIGNIFICADO DAS NOSSAS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS: uma informação necessária, proporcionada no seu contexto mais amplo pela comunidade ou sistema espiritual a que cada um de nós pertence. O Eneagrama dá-nos esse conhecimento e compreensão.

Como podemos começar a trabalhar com o Eneagrama? A primeira coisa a fazer é conhecer nosso tipo de personalidade.

 

Devemos prestar atenção que, embora possamos identificar em nós mesmos comportamentos de cada um dos 9 tipos, as características que mais nos definem pertencem apenas a um deles.

A primeira coisa que deves saber sobre o Eneagrama é que ele é dividido em três centros. Cada um desses centros recebe 3 de cada um dos tipos de personalidade. Isso porque cada Trindade tem uma energia vital: raiva, emoção e medo.

 

Na maioria das sociedades modernas as pessoas estão quase inteiramente separadas da sabedoria do corpo, que na psicologia é conhecida como DISSOCIAÇÃO. A maioria de nós só se apercebe que o corpo nos pertence quando sentimos alguma dor.

 

Quando apreendemos realmente o nosso corpo, ele nos transmite uma sensação de plenitude, estabilidade e autonomia. No entanto, ao não sabermos como fazê-lo, esquecemo-nos do corpo e da nossa essência ou alma. O que acontece naquele momento? Bem, a nossa personalidade tenta preencher esse vazio dando-nos uma falsa sensação de autonomia. Para isso, a personalidade cria o que na psicologia é conhecido como os limites do EGO. Então, podemos dizer o que somos e o que não somos.

O QUE ACONTECE NESSE MOMENTO?

O que acontece é que a nossa personalidade tenta preencher esse vazio, dando-nos uma falsa sensação de autonomia. Para conseguir isso, a personalidade cria o que em psicologia é conhecido como os limites do Ego. Assim, podemos dizer que isso sou eu, aquilo não sou.

Os instintivos:

O Tipo 8, Tipo 9 e o Tipo 1. A sua energia é a Raiva. Preocupam-se com a inteligência do corpo e com a continuidade da vida no seu sentido mais básico.

Embora todos os tipos recorram aos limites do Ego, o Tipo 8, o Tipo 9 e o Tipo 1  fazem-no por uma razão específica: eles insistem em usar toda a sua vontade para afetar o mundo sem que isso os afete a eles.

Eles criam uma parede para criar essa senssação de autonomia, entendendo que, assim, separam o EU do não-EU.

Os três Tipos têm problemas com agressividade.

Os Emocionais:

O Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4. A sua energia é a Emoção. Preocupam-se basicamente com a autoimagem. Compensam a falta de uma relação mais profunda, com as qualidades essenciais do coração, construindo uma  identidade falsa e identificando-se com ela.

Em termos psicológicos, eles são os tipos que estão mais preocupados com a ferida narcisista, ou seja, com o fato de que eles não foram suficientemente valorizados na infância..

O Tipo 2 é dedica-se a agradar aos outros para conseguir que o aceitem. O Tipo 3 faz isso através de conquistas, destaca-se de alguma forma para ser admirado pelos outros. O Tipo 4 cria uma história elaborada de si mesmo, na qual dá grande importância às suas próprias características.

Os Mentais:

O Tipo 5, Tipo 6 e Tipo 7. A sua energia é o Medo, tentam encontrar algo que lhes dê a orientação interna que precisam para se mover, para entrarem em ação.

Seus sentimentos predominantes são ansiedade e insegurança. Eles estão preocupados com o futuro:

O que vai acontecer comigo? Como  sobrevivirei? Serei capaz de resolver esse problema?

Eles não são capazes de relaxar esse medo, a sua mente trabalha constantemente em busca de perigos futuros. Este é um dos seus maiores problemas, eles têm dificuldade em entender que no momento em que relaxem a mente, são capazes de tomar decisões.

Se te apetece saber quem és convido-te a fazer o teste de personalidade Riso-Hudson incluído na meu site.

Não esperes mais!
Decide mudar AGORA!